Kelly Slater

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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Família Nobre tem História: Somos Guerreiros , Vencedores e até Santos Milagreiros.





Mosteiro Santa Maria de Landim

Quando se fala em Landim há um não sei quê de bálsamo que
nos enebria a alma.
 A fonte deste prazer advém dos encantos e da beleza românica que 
o augusto Mosteiro 
transmite oferece aos seus habitantes e visitantes. De fato, trata-se 
de um dos exemplares mais emblemáticos do estilo românico 
da região Entre-Douro e Minho. 
Respeitado com carinho e admiração, este notável legado histórico 
do século XI,
 tem sido, desde há muito tempo o principal ponto de atração turística
 da localidade. Fundado pelo conde D. Rodrigo Forjaz da Transtâmara, 
filho do conde D. Forjaz Vermui, um dos companheiros do conde D. Henrique,
 foi reedificado por D. Miguel da Silva, da casa dos Silvas de Portalegre, 
bispo de Viseu e cardeal de Roma. A sua igreja venera a imagem 
de Nossa Senhora de Landim, outrora denominada por Nossa Senhora
 de Basta.
Mas o peso da História passa, também, pela Irmandade de Senhor das 
Santas Chagas,
 instituída pelos próprios Landinenses em 1570, com o intuito de acompanhar
o Homem em toda a sua dimensão humana. Na realidade, ainda hoje,
 há freguesia que nutrem um amor inefável por esta confraria.
As várias capelas que a freguesia possui, para além de varias alminhas em
 Ponte, Burgo, Boavista e S. Brás, e das inúmeras heranças românicas,
 remetem para um passado longínquo, mas historicamente valioso.





História:


A história da freguesia de Santa Maria de Landim
 confunde-se com a do seu Mosteiro, visto 
que ela nasce para a história graças à fundação do Mosteiro, em 1096, 
por D. Rodrigo de Forjaz Trastamara, 
filho do Conde de Trastamara, nobre francês
 que atraído para a Península pelas guerras de Afonso VI, rei de Leão, contra os mouros. 
Fundado em finais do século XI, 
o convento foi entregue aos Frades Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, 
que viu aumentar o seu património, quando D. Gonçalo Gonçalves e
D. Rodrigo Gonçalves Pereira (filhos do Conde D. Gonçalo Rodrigues)
 lhe doaram o rico e extenso Couto de Palmeira, com sede no lugar de Santa Eulália.
É certo que, existe uma confusão histórica na atribuição primaz quanto 
à fundação “Couto”,
direitos e privilégios entre o de Landim e Palmeira. No entanto
, a maioria dos estudiosos defende a integração deste naquele, porque o de Landim 
se firmou, prevalecendo e dominando o de Palmeira.
Ao longo dos séculos o mosteiro recebeu grandes privilégios por parte dos poderes 
religiosos e da própria monarquia, que o isentou de submissão e lhe garantiu grandes 
rendimentos pelo contributo de numerosos casais existentes no perímetro do Couto
que chegava à jurisdição de Barcelos.
O Couto teve igualmente o título de Condado, desde o reinado de D. Afonso IV, 
privilégio que D. João I conservou, atribuindo-lhe ainda jurisdição civil,
 por carta de doação feita em Lisboa, 
a 19 de Setembro de 1410.
Aquando da morte do último prior do mosteiro, D. Frei António da Silva, em 1560, 
o convento passou para a Comenda do Cardeal Alexandre Farnegia,
 por concessão do Papa Pio IV.
D. Frei Filipe, procurador-geral dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, no entanto, 
encontrando-se nessa altura em Roma, conseguiu que o referido Cardeal desistisse 
da posse da Comenda. Em 1562, o Mosteiro foi unido ao de Santa Cruz de Coimbra,
 da mesma ordem. Em 1770, porém, o Convento foi extinto e vendido a particulares,
 com autorização do Papa Clemente XIV. Em 1790, o Couto 
(então, “instituição” em decadência) foi transformado em Conselho, 
que se manteve até 1836, ano da grande reorganização administrativa encetada por D. Maria II.
Apesar de a fundação do Mosteiro ter ocorrido no século XI,
 a sua Igreja é da segunda metade do século XII.
Em Março de 1996, a Igreja e a Casa do Mosteiro foram considerados por decreto
 “Imóvel de Interesse Público”.
O conjunto de três capelas de São Brás - Senhor das Santas Chagas e
 Senhor dos Paços, em pedra;
 da Senhora do Carmo, com fachada Barroca; e a de Santa Marinha, 
construída há mais de 
quatrocentos anos,
 completam o rico patrimônio religioso da freguesia.
Em termos arquitectónicos, Landim possui algumas belas casas senhoriais.
 O Solar do Souto, com um espigueiro datado do início do século, 
em madeira de castanho, tem o seu teto revestido a telha francesa. 
Na Casa Agrícola deste Solar, podemos ainda encontrar uma pia do século XVIII. 
O Solar da Basta é uma casa de pedra muito antiga, com as portas bastante trabalhadas, 
talvez por entalhadores de Landim.


Fonte: http://www.jf-landim.com/pagina_real.php?pagina=wkhistorial

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